Depois de ter amamentado meu primeiro filho no peito por 1 ano e 3 meses e por 11 meses a segunda, claro que acreditava que com o terceiro não seria diferente. Mas infelizmente não foi bem assim. Daniel é a rapinha do tacho, quando nasceu, João Vitor estava com 13 anos e a Malu com 10, nesse espaço de tempo fiz uma redução nos seios e coloquei prótese de silicone, pois não me passava na cabeça ter um bebê, mesmo que não descartasse a hipótese de um dia engravidar novamente. Saímos da maternidade e fomos para casa, estava tranqüila, pois Daniel estava sugando direitinho, mas ao contrário das outras vezes, meu peito não estava produzindo tanto leite, por mais que o bebê sugasse. No quinto dia de nascido o Dani ficou praticamente das sete da noite até a uma hora da manhã grudado no meu peito, mamando sem parar, ainda assim estava com fome. O problema é que na redução dos seios são cortados muitos ductos e glândulas responsáveis pela produção e pela descida do leite. Comecei a ficar triste e ansiosa, chorei 48 horas sem parar, mal conseguia abrir os olhos de tão inchados que eles ficaram.
Na nossa primeira visita ao pediatra, o médico constatou que Daniel não havia engordado nem uma grama sequer, logo ele que havia nascido com 3,780kg, ou seja, meu leite não estava sendo suficiente. Mesmo assim eu não admitia ter que dar mamadeira, pois achava que ele iria largar o peito, e eu queria muito amamentar, então dava o peito e depois que o leite esgotava dava o complemento no copinho com um canudinho feito de gaze, no começo, cerca de 30 ml de leite Nam. Quando o Dani estava com 20 dias ele já estava tomando quase 60 ml de complemento, foi o tempo que percebi que ter que dar uma mamadeira para meu filho não significava que estava dando menos amor a ele. Decidi sair, comprar uma mamadeira e parar de sofrer, afinal meu filho nasceu saudável, perfeitinho e muito lindo.
Consegui amamentar no peito até Daniel completar quatro meses.
Tem decisões que não são fáceis né?! Um monte delas aliás rsrsrsrs, eu por exemplo sempre quis parto normal, mas entendo que às vezes nem sempre o que nós idealizamos é o caminho melhor para o neném, no meu caso o cordão enrolado pede a precaução de uma cesárea.. fiquei arrasada com a notícia, mas o que for melhor para o neném não é mesmo?!!!
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